ARTIGOS DE OPINIÃO

Este blog foi criado para as postagens dos artigos, resenhas e redações dos alunos do 2º ano vespertino do Ensino Médio da EEEFM "Washington P. Meirelles". Os textos abaixo foram inspirados nas aulas de Literatura nas quais foram ministradas a Prosa no Romantismo Brasileiro.
Um abraço.
Márcia Helena - professora

sábado, 3 de março de 2012

O blog esta em reforma ..... Por isso nos ajude mandando sua opinião sobre alguns tópicos interessantes que podemos postar aqui !



Dentro de alguns dias estaremos de volta !

domingo, 8 de agosto de 2010

Roda de leitura ao ar livre




Turma de escritores - 2ºV1 e professora Márica Helena

Decepção.

Autora: Tayná
2ºV1

Chamo-me Jane, tenho 18 anos e moro em uma pequena e calma cidade do interior de Minas Gerais.
Conheci o Mateus por um acaso no aniversário de uma amiga; Aproximamos-nos bastante e acabamos nos tornando namorados. Com ele eu realmente descobri o amor, eu gostava muito dele e achava que nada iria nos separar. Pedi que ele fosse a minha casa conhecer meus e ele foi; Mas para minha tristeza, meus pais não o aceitaram, me disseram que ele não era o cara certo pra mim e que ele só me faria sofrer.
Mas eu não aceitava a decisão de meus pais. Por causa dele briguei várias vezes com minha família; Eu o amava muito. Por ele fiz coisas que jamais tinha feito antes.
Recordo-me que uma vez aconteceria em minha cidade uma festa e meus pais me proibiram de ir porque sabiam que eu o encontraria. Revoltei-me e fugi de casa! Fui escondida pra festa e lá ele me fez uma proposta:
_ Vamos fugir, morar em outra cidade, longe de tudo e de todos?! Lá formaremos uma vida a dois e teremos nossa casa, topa?
Não pensei duas vezes antes de dizer que sim, pois quando a gente ama, a gente se dispõe a fazer de tudo pela pessoa amada, e tudo que eu mais queria naquele momento era ter paz ao lado dele. Voltei para casa e, sem que meus pais percebessem, coloquei algumas coisas em minha mochila...
No dia seguinte, escrevi uma carta aos meus pais, deixei-a na mesa do meu computador e saí normalmente como se eu fosse à escola. Na carta escrevi assim: "Mãe, pai, amo muito vocês, mas não tive outra escolha! Não se preocupem comigo, pois eu vou ficar bem; Estou indo embora com o Mateus porque vocês não me deram alternativa.
Eu não gostaria que fosse dessa forma, mas esse é o único jeito de eu ficar junto dele.
Beijos de sua filha que ama muito vocês, Jane."
Partiu-me o coração deixar aquela cidade na qual eu nasci e fui criada, e mesmo assim eu fui.
Passaram-se alguns meses e eu resolvi entrar em contato com minha família. Liguei pra minha mãe, conversei com ela, mas notei um comportamento estranho quando perguntei pelo meu irmão; Perguntei por ele novamente e ela me respondeu muito triste: "Seu irmão morreu há uma semana!"
Ao ouvir aquela notícia me desesperei; Imediatamente fui arrumar minhas coisas e disse ao meu marido que iria visitar meus pais. Ao chegar a minha cidade fui logo à minha casa, mas para minha tristeza, meu pai não aceitou que eu entrasse. E com enorme angústia, voltei pra minha casa na mesma hora, sem ao menos ver minha mãe...
... E para minha surpresa, quando cheguei em minha casa, um telefonema me avisa que eu estava desempregada. Alguns dias depois, descobri que meu marido me traía com a vizinha e mais tarde quando meu casamento estava por um fio, engravidei. Foi aí que meu marido arrumou um pretexto e pediu separação, disse que era novo e não queria responsabilidade com um filho naquele momento.
Separamos-nos, ele sumiu no mundo e me abandonou grávida e desempregada. Desesperada, procurei minha mãe que prometeu me ajudar em segredo, já que meu pai não me aceitava mais. Voltei para minha pequena cidade e fui morar de favor na casa de uma velha amiga de minha mãe.
Logo arrumei outro trabalho, mas não era o suficiente, pois adoeci e gastei muito com remédios; Foi tudo em vão, sofri um aborto espontâneo, o que me angustiou ainda mais. E depois de todas essas decepções, tantas mágoas, entrei em depressão e me isolei da sociedade; Ainda hoje, sofro pelo meu ex-marido, pois eu ainda o amo muito e sinto ser difícil esquecê-lo.

A Morte Não Espera

Autora: Aline dos Santos Cândido
2º V01


Luiza é uma moça muito bonita e alegre que gosta muito de curtir a vida. Ela namora Fernando, um rapaz muito legal e educado.
Eles já namoravam há alguns meses e se conheceram numa festa de uma amiga.Luiza ama demais seu namorado. Porque além de ser bonito é um rapaz de bom caráter, que a família ama demais. Luiza e Fernando estão pensando em se casar, mas eles ainda não tem condições. Eles então decidiram esperar as coisas melhorarem.
Numa dessas festas de finais de semana que eles sempre iam, Fernando sentiu uma forte dor de cabeça e desmaiou e rapidamente foi levado para o hospital. Luiza ficou desesperada e não sabia o que realmente tinha acontecido com o seu amado. Depois de alguns minutos, o médico deu a notícia de que Fernando tinha uma grave doença e que ele tinha poucos dias de vida. Luiza ficou paralisada com o diagnóstico dado. Passado alguns dias, Fernando infelizmente faleceu antes de realizar o sonho de se casarem. Ela que já não tinha nenhuma força diante das condições que se encontrava, não se conformou com a morte dre seu grande amor.
Luiza mudou-se para o interior com sua família em busca da felicidade que talvez nunca encontraria e sim a dor de ter perdido seu único e verdadeiro amor.

Lágrimas de Dor

Autora: Sabrina Santos Cândido
2ºV1

Clarice, uma mulher alegre e cheia de via, era louca para encontrar um grande amor, mas nunca esse grande amor vinha até ela.
Um dia, passeando no parque, viu uma pessoa que lhe chamou muito a atenção e despertou uma admiração. Na noite do dia seguinte, em uma festa, a mesma pessoa chegou para ela e disse:
_ Eu vi você ontem passeando no parque. Meu nome é Eduardo e o seu?
_ O meu nome é Clarice.
Clarice não sabia, mas esse seria seu amor e também a causa de sua maior dor. Ela e Eduardo começaram a namorar e para eles, esse era o maior amor que eles já tinham vivido.
Os dois namoraram durante dois anos e tudo ia muito bem, que até marcaram a data do casamento na festa de noivado.
Chegou o dia do casamento de Clarice e Eduardo. Ela estava vestida de noiva e já ia para a igreja, quando recebeu a notícia que acabaria com a sua felicidade.
Eduardo tinha problema de coração e nunca contou a verdade para Clarice. Ele enfartou aos 40 anos, por estar tão feliz ao se casar com a mulher de sua vida. Ela correu para o hospital, mas era tarde demais. Eduardo já havia morrido e Clarice não teve a oportunidade de dizer pela última vez que o amava.
Depois dessa terrível dor, Clarice chorou vários dias e noites por perder seu primeiro e último amor. Aos 30 anos, ela entrou em depressão e chegou ao ponto de não sair mais de casa.